Com a ajuda da empresa americana Mallaroy (atualmente Duracell), o cientista Samuel Rubens, na década de 40, desenvolveu uma nova pilha: a pilha alcalina. Essa pilha possui utilização mais usual em brinquedos, lanternas, rádios, controles remotos, rádios-relógio, equipamentos fotográficos, pagers e walkmans.
Ela ganhou esse nome devido a natureza básica de seu eletrólito, uma solução aguada de hidróxido de sódio na qual se colocam eletrodos em dióxido de manganês e em pó de zinco. A reação entre esses três componentes é que gera a energia necessária e faz a pilha funcionar. Uma pilha alcalina é constituída por um ânodo, um "prego" de aço envolto por zinco revestidos por uma camada de aço niquelado, um separador de papel e um isolante de nylon.
Ela ganhou esse nome devido a natureza básica de seu eletrólito, uma solução aguada de hidróxido de sódio na qual se colocam eletrodos em dióxido de manganês e em pó de zinco. A reação entre esses três componentes é que gera a energia necessária e faz a pilha funcionar. Uma pilha alcalina é constituída por um ânodo, um "prego" de aço envolto por zinco revestidos por uma camada de aço niquelado, um separador de papel e um isolante de nylon.
As pilhas alcalinas dão voltagem de 1,5 V, e não são recarregáveis. Comparando-as com as pilhas secas comuns, as alcalinas são mais caras, mantêm a voltagem constante por mais tempo e duram cinco vezes mais. Isso ocorre porque o hidróxido de sódio ou potássio é melhor condutor eletrolítico, e o meio básico faz com que o eletrodo de zinco sofra um desgaste mais lento comparado com as pilhas comuns que possuem um caráter ácido.
Até 1989, a típica pilha alcalina continha mais de 1% de mercúrio. O mercúrio (juntamente com o chumbo, cobre, zinco, lítio, cádmio, níquel e manganês) é considerado um metal perigoso à saúde humana e ao meio ambiente. Em altos teores, o mercúrio pode prejudicar o cérebro, o fígado, o desenvolvimento de fetos, e causar vários distúrbios neuropsiquiátricos. Mas em 1990, pelo menos três grandes fabricantes de pilhas domésticas começaram a fabricar e vender pilhas com percentagens de mercúrio inferiores a 0,025%.
Os fabricantes já desenvolveram pesquisas e tecnologias para controlar e reduzir o número de poluentes nas pilhas alcalinas. E como não oferecem risco à saúde e nem ao meio ambiente, depois de esgotadas elas podem ser dispostas junto com os resíduos domiciliares. Portanto, essas pilhas não precisam ser recolhidas e nem depositadas em aterros especiais.